segunda-feira, 25 de abril de 2011

Mãe, querida e única.

Mãe, o que o futuro tem a me oferecer?
Quantas portas se fecharão? Quantas janelas se abrirão?
Mãe, você fala: "Bebe, não chore. Não chore mais"
Mas como eu poderia fazê-lo sem saber o que o mundo me reserva. Mãe, você fala: "Não chore mais".
E quantas vezes eu o fiz, sem saber qual era o sentido, qual era o motivo.
Quantos colos você me deu, quantos carinhos e beijinhos me ofereceu.
E as lágrimas que do meu rosto enxugou, e quantas cairam junto com as tuas.
Mãe você chora comigo, e eu falo: "Bebe, não chore. Não chore mais".
Mãe, quem vai me dar carinho quando eu mais precisar?
Quantas vezes eu pensei e sonhei com o fim.
Mãe, me dê sua mão, e carregue com ela, a minha. Me mostre o caminho, me faça ver.
Me ensine a andar, a rezar.
Faça com que o tempo volte, com que eu seja criança e a ver o mundo da maneira como via. A sentir o que eu sentia. E me deixe cair para aprender a ser ingenua, pequena.
Caminhe comigo novamente sem olhar o perigo, sem olhar para traz.
Oh bebe, não chore mais.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Mário Pirata.

Negros acham que brancos cantam pouco Índios acham que brancos falam muito Ciganos acham que brancos dançam pouco Brancos acham tudo e massacram muito.