segunda-feira, 13 de junho de 2011

Romantismo existe em cada linha, em cada céu, em cada vida.
Vejo o azul do céu mesmo em dias de tempestades e a luz do sol que me ofusca os olhos, e a melodia das trovoadas. Consigo ver mesmo quando os raios entram em conexão com Gaia.
Os sons que ganham cores, e nas mais variadas sensações surgem os sabores.
Renovam-se sentimentos que permaneceram por muito tempo calados, cegos e surdos.
Nascem momentos.
Volta a vida aquilo que dentro de mim, já havia sido enterrado, e velado, por várias e várias vezes.
Milhões de tentativas que fracassei (ou fracassaram por mim), e mesmo assim nunca me cansei de tentar fazer reviver.
E hoje vive a vida, saiu do túmulo, mostrou a face, me condensou pelo gosto, me encontrou, o doce, o sincero, o puro, ingênuo e pequeno, amor.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Virginia me possuiu.

Me transformei Virginia, enlouquecida, voraz e sedenta pela paixão. Conseguiu de mim o que não conseguiu de Vita. Conseguiu me fazer apaixonar.
Me tornei tua amante, noite e dia, hora após hora. Consumida pelo cansaço e eufórica pela paixão.
Mesmo em momento de pura tristeza, sincera também, é ali que ela estava, enxugando minhas lágrimas linha após linha, capitulo após capitulo.
E mesmo sem me conhecer, sem me saber, sem estar em seu mundo, apaixonei-me pela tua voz, e pela sua frieza e sua postura meio ereta. Pelas palavras que me diz, e que leio, me conforta todas as horas.
Sim, és minha nuvem e sobrevoa minhas ondas.
Me fizeste tua amante o resto de minha vida.