terça-feira, 29 de julho de 2008

assim, à toa.



Se me perguntarem um dia do que eu mais gosto de fazer, eu vou dizer: "gosto de fazer nada, gosto deste meu mundo, neste que eu vivo e que crio minhas regras, meus limites, gosto de viver em paz e de ficar observando cada passo que o ser humano dá para chegar ao que eu chamo de infinito tecnológico. Gosto de tomar sorvete e dar risada da desgraça dos outros, gosto desse ar puro de natureza intocada, de ficar caminhando por aí e não saber pra onde ir.
Gosto de viajar, de cantar de fazer poesia. Gosto também, gosto muito de fotografar e ser fotografada. Gosto de reclamar, de encher o saco, de perder a paciência. Gosto de gritar, berrar, chorar, e fingir. Gosto de enlouquecer, gosto de ficar assim, à toa. Gosto de tomar banho, de me maquiar, de sair e se divertir. Gosto muito mesmo de dar um fora. Ser discreta é o que eu mais gosto de fazer. Causar inveja então nem se fala. Gosto de dar em cima e de quem dá em cima de mim. Gosto de ser direta, não mais discreta como antes. Gosto de fazer textos assim, sem começo, meio ou fim, porque aí quando você chega no final, sempre fica aquele gosto de quero mais, ou "nossa que chato, ainda bem que acabou".
Me chamem de louca, do que quiserem, menos de normal ou comum, porque isso não quero ser, como os outros. Isso é o que os outros querem que eu seja.
:)

domingo, 27 de julho de 2008

yellow flowers



Lembro-me das flores amarelas que você me trazia. Elas nasciam ali mesmo na rua. Quase sempre eram amarelas. Nunca me dera um buquê, e eu nunca te cobrei um, era necessária apenas uma pequena flor para demonstrar aquele imenso amor que sentira por mim. Eu pensei que mais uma vez eu seria forte, que eu ergueria a cabeça e continuasse minha vida sem dar a mínima, mas eu me enganei. Errei. Odeio ter que gostar de alguém, alguém como você. A necessidade de gostar de uma pessoa é a pior coisa do ser humano. E seu pior erro é pensar que é pra sempre, eterno. Odeio entrar em casa e imaginar você em todos os lugares dela, odeio deitar no sofá e te imaginar com aquele sorriso dengoso, odeio ter que dormir e não sentir mais o seu abraço, os seus beijos, de não ter mais o meu lugar de aconchego, odeio principalmente os dias de chuva. Na verdade odeio todos os dias, com qualquer tempo, em qualquer lugar. Odeio qualquer coisa quando você não está presente ao meu lado. Odeio brigar com minha mãe e não ter quem abraçar depois, odeio não poder mais sentir o seu cheiro, de beijar seus lábios e de te dizer o quanto te amo. Odeio sentir sua falta. Odeio pensar no inicio de tudo, sabendo que não nada vai voltar, nada mais. Odeio ter que lembrar das coisas vividas por nós dois, dos lugares que freqüentávamos, das comidas preferidas, odeio ter que reviver cada coisa dentro da minha cabeça. É estranho porque assim como quero ficar junto a ti, quero que cada um de nós siga seu caminho, viva sua vida, e que você e eu apenas carreguemos conosco as lembranças de uma amizade que já começou colorida até o nosso relacionamento. Se eu tivesse uma varinha de condão, tenho certeza de que não mudaria nada em você, não mudaria nosso céu azul, não mudaria cada centímetro do seu corpo. Deixaria até mesmo seus defeitos, esse seu jeito durão de ser na frente dos outros, e que longe deles és o mais amoroso. Eu tenho tanto a lhe agradecer pelas brigas e discussões, até mesmo quando era muito severo comigo, pois isso só me deixou mais forte, obrigada pelos conselhos, pelas caricias, pelas desculpas e por tantas outras coisas. Meu querido, só quero que você leve consigo a lembrança de um sentimento puro, e que seus olhos continuem sendo o nosso céu azul, por mais que não saibamos o nosso destino. Amo você por tudo que és, por tudo o que significa pra mim.
Amo você.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Os Brutos também amam.

But, there's too many...Shane!
quem irá dizer que os brutos não amam?
1958.

terça-feira, 22 de julho de 2008

black bird fly


Blackbird singing in the dead of night; Take these broken wings and learn to fly; All your life. You were only waiting for this moment to arise. Blackbird singing in the dead of night; Take these sunken eyes and learn to see; All your life. You were only waiting for this moment to be free. Blackbird fly; Blackbird fly; Into the light of the dark black night. Blackbird fly; Blackbird fly; Into the light of the dark black night. Blackbird singing in the dead of night; Take these broken wings and learn to fly; All your life; You were only waiting for this moment to arise. (The Beatles)

domingo, 20 de julho de 2008

unsere Milchshake





unsere Milchshake. Es begann, oder fast alles begann mit ein.
É difícil entender como uma pessoa pode dizer que te ama e ao mesmo tempo te tornar prisioneira dela. Eu não fui nenhuma princesa, donzela ou qualquer coisa parecida, e não morei em um castelo no meio de uma floresta, e não existia nenhum lago ao redor e nele não continha cisne. Não existia nenhum príncipe que vinha debaixo de minha janela recitar poemas de amor, de fazer serenatas ou de matar dragões para me salvar. Mas também não fui nenhuma prisioneira, talvez eu mesma tenho me tornado uma.
Não acredito em contos de fadas. Eu apenas acho bonito e choro nos finais felizes, até porque eu creio que hoje em dia os finais felizes entraram em extinção, pelo menos pra mim.
Um velho amigo meu, me perguntara um dia sobre o tal amor eterno. Eu fiquei um tempo olhando para a tela do computador e imaginando no que eu falaria pra ele, eu não queria enganar ninguém mas apenas dizer com palavras sinceras o que eu imaginara sobre o assunto. Eu imaginei em tudo, pensei no que eu já tinha passado em todas as minhas relações com o sexo oposto. E cheguei à conclusão de que o amor eterno existe, mas de uma forma surreal, sobrenatural. Mas concretizado acho que não mais - nos tempos de hoje. Meus avôs maternos e paternos foram casados durante todas as suas vidas, tiveram filhos juntos, os criaram juntos e morreram juntos. Eu também acreditei um dia em amor eterno (concretizado), em viver com a pessoa que eu amei durante todo o tempo para a vida toda, mas o destino me passou a perna e eu caí, ficando consequentemente para trás. Depois de um tempo, comecei a analisar tudo o que estava a minha volta, analisei todos. É estranho entender o amor, entender a magia que o envolve, mas eu tentei.
Ele toma conta de nossos corações e nos deixa completamente nervosos, com pernas bambas e mãos trêmulas, dá até pra sentir o corpo suar por inteiro. Mas não durou mais que um ano e meio para mim e para alguns de meus amigos que tiveram o mesmo fim que eu tive. Triste é saber que o amor pode invadir teu coração a qualquer momento e você ser levado por ele novamente sem direção e ele nem se quer te dá satisfações nenhuma. Com o tempo nós compreenderemos melhor esse sentimento que entra sem bater na porta, mas hoje posso lhe dizer que tenho certo receio de que ele venha, tenho certo medo de fazer com que ele(o amor) vá embora e talvez não volte.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

my front page, my new age.


Sim, essa é a metade da minha cara.
Eu tinha um blogspot que se chamava agorafaltavoce, mas a pedidos do meu "ex-atual" namorado eu tive que deletá-lo. Como assim "ex-atual"?
É simples, depois de um ano e meio de namoro ele se perguntou(e me perguntou) se ele ainda gostava de mim, e pediu um pequeno tempo de UM MES para ficar se fazendo essa pergunta todos os dias. Sim, tomara que ele se pergunte todos os dias se ele ainda gosta de mim, porque se ele me der um fora ou ainda quiser ficar comigo, lógico que eu vou querer uma explicação super elaborada. Então comece a pensar meu querido.
A minha mãe me fez um g r a n d e favor hoje, e é tão simples como abrir os olhos ao acordar - não ela não pediu pra eu abrir os meus olhos, foi quase isso.
- filha, voce era mais decidida antes da separação.(dos meus pais).
- sim mãe, eu ERA.(aí que tá o meu erro, eu era)
Eu parei, pensei. E cheguei a conclusão de começar/recomeçar a ser mais decidida, como eu era antes. Ou é sim, ou não. Não existe essa história de mais ou menos, de não sei, sei lá, etc...
Nós só vivemos uma vez - pelo menos eu acredito que sim(não sou espírita). Então vamos seguir aquela velha e chata frase, VAMOS VIVER INTESAMENTE. O difícil dessa frase é a palavra intensamente. Sim, porque pra mim viver intensamente é querer conhecer esse mundo de cabo-a-rabo e como?! Quem vai pagar as minhas despesas? O governo?
Bom eu mudei completamente de assunto, maaas tudo bem.
Eu sei que convivi com um garoto por um ano e meio, e sim eu amei muito ele, e fiz de tudo, tudo mesmo. Claro que eu errei algumas/muitas vezes. Agora eu só acho melhor cada um viver a sua vida e seguir em frente, sabe aquela coisa de "vai ficar tudo bem" e que as vezes ou quase sempre nunca fica bem(?) Sim, eu sei. Mas vou mudar o rumo dessa história. Eu vou ficar muito bem, e espero que ele também fique.
Beijos meu "ex-atual" namorado, e obrigada minha mãe por me tornar mais uma vez decidida, o que eu nunca poderia deixar de ser. :)