terça-feira, 29 de julho de 2008

assim, à toa.



Se me perguntarem um dia do que eu mais gosto de fazer, eu vou dizer: "gosto de fazer nada, gosto deste meu mundo, neste que eu vivo e que crio minhas regras, meus limites, gosto de viver em paz e de ficar observando cada passo que o ser humano dá para chegar ao que eu chamo de infinito tecnológico. Gosto de tomar sorvete e dar risada da desgraça dos outros, gosto desse ar puro de natureza intocada, de ficar caminhando por aí e não saber pra onde ir.
Gosto de viajar, de cantar de fazer poesia. Gosto também, gosto muito de fotografar e ser fotografada. Gosto de reclamar, de encher o saco, de perder a paciência. Gosto de gritar, berrar, chorar, e fingir. Gosto de enlouquecer, gosto de ficar assim, à toa. Gosto de tomar banho, de me maquiar, de sair e se divertir. Gosto muito mesmo de dar um fora. Ser discreta é o que eu mais gosto de fazer. Causar inveja então nem se fala. Gosto de dar em cima e de quem dá em cima de mim. Gosto de ser direta, não mais discreta como antes. Gosto de fazer textos assim, sem começo, meio ou fim, porque aí quando você chega no final, sempre fica aquele gosto de quero mais, ou "nossa que chato, ainda bem que acabou".
Me chamem de louca, do que quiserem, menos de normal ou comum, porque isso não quero ser, como os outros. Isso é o que os outros querem que eu seja.
:)