domingo, 14 de junho de 2009

apesar dos pesares.

Quando as folhas tocarem o chão, sentirei falta da brisa que as tocava e as fazia dançar num dia ensolarado de verão.
Quando as pétalas se abrirem, sentirei falta das tardes com filmes e fogo no fogão.
Quando fores embora, sentirei um aperto no peito, correr atrás de ti e lhe dizer não.
E poder olhar dentro dos teus olhos, cara-a-cara pai e filha e dizer que esse amor nunca foi em vão.
Com os gestos mais simplórios dar-te-ei um beijo no rosto, um adeus sincero com a mão em meu coração.



Para meu pai.