terça-feira, 8 de junho de 2010

Flores na pólis.




holy love

Uma cadeira branca na esquina do meu trabalho.
Uma cadeira giratória. Branca.
Ao lado do poste que iluminaria a esquina há algumas horas depois, pessoas passam e vão nas lojas gastar o dinheiro, ou vão aos bancos pagar contas, ou simplesmente passeiam por passear.
Outra cadeira surge, uma cadeira mais “incorporada”. Preta.
Uma piadinha logo em seguida nasce: “Éééé, cotas!”.
O sol batia a um ângulo que fazia com que a sombra do prédio de dois andares apenas, chegasse à metade da outra quadra, o que já era bastante.
Deveria ser um pouco mais que 16 horas e meia, quase cinco. As crianças as percebiam, os adultos só o faziam quando aquelas ousavam sentar.

As duas cadeiras se completavam como a poesia completa o amor