terça-feira, 13 de outubro de 2009

cruel e real.

Nenhuma palavra sequer eu digo sobre meu pai.
Nenhuma palavra sobre ele, sobre o que ele é, o que foi, ou o que vai ser.
Nenhum sentimento descrevo agora, se ao menos existisse algum.
Nenhum relato, lembraça que seja eu conto se é que eu lembro.
Me refiro a ele como ser humano que ocupa mais um espaço no mundo, e só.
Lhe agradeço por me causar tamanha decepção em tão pouco tempo.
Apesar de tudo eu espero que eu esteja melhor que você, pois o meu mundo me aguarda lá fora, pois você já o perdeu faz tempo.